quinta-feira, 3 de maio de 2012

O que você quer ser quando crescer?

Já perceberam que quando nós perguntamos a uma criança o que ela quer ser quando crescer, nenhuma responde VENDEDOR?

Pois é, infelizmente alguns banalizam a arte de ser um vendedor de verdade e confundem uma das profissões mais antigas do mundo com o famoso "tirador de pedidos". Vender é uma arte e entender o consumidor uma dádiva. Sem exageros, quem já foi ou é um vendedor de verdade sabe bem do que estou falando.

Faça a experiência: passe ao menos uma semana em uma loja de um shopping center qualquer da vida. Garanto que aqueles que enchem a boca para dizer que "qualquer um sabe ser um vendedor", vão desistir na primeira oportunidade. Não é fácil você estar sorrindo o tempo todo, ficar em pé mais de oito horas por dia e ainda mais ter que encarar pessoas de todos os tipos e manias, com as mais variadas personalidades, com ou sem humor, enfim, seres humanos.

Para ser um bom vendedor você além de ter vontade tem também que se capacitar, procurar o seu melhor, identificar o seu diferencial e usar a sua experiência e competência a seu favor. E mais, hoje você tem que enxergar o cliente não apenas como principal motivo de seu emprego, mas sim como principal formador de opinião de sua empresa, de sua marca e do seu produto. Afinal um bom atendimento é espalhado em média para 10 pessoas, enquanto um atendimento ruim é compartilhado com mais de 50 pessoas, em uma velocidade absurda.

Entender bem o que você está vendendo e ter acesso ao espírito e regras da empresa é um excelente começo. Além disso ter empatia, saber dividir o pessoal do profissional, parar e ouvir o cliente antes de agir, são algumas das regras cruciais para ser um excelente vendedor.

Essa é a minha opinião.

#ficadica

sexta-feira, 15 de julho de 2011

O que faz de verdade uma Analista de Mídias Sociais?

Muitos me perguntam o que eu faço no meu trabalho. Alguns insistem em dizer que passo o dia todo na frente do computador apenas tweetando.

Se realmente ser um profissional de mídias sociais fosse apenas tweetar, postar no Facebook, inserir conteúdo no Orkut e fazer check-in em todo e qualquer tipo de lugar pelo Foursquare, qualquer adolescente de 14 anos faria isso.

Um analista de mídias sociais não só tweeta, ele monitora o que falam de você na Internet, seleciona o conteúdo antes de ser postado, se relaciona com pessoas e, principalmente, analisa o comportamento de cada usuário, o comportamento do consumidor, nesse caso o seguidor daquele perfil.

Cada empresa tem o seu perfil com suas missões, visões e valores e antes dela se aventurar na Internet, ela deve deixar isso bem claro também no ambiente virtual. Aliás, essa de ambiente virtual ainda remete muito ao fictício e a Internet deixou de ser algo fantasioso e inalcançável há muito tempo. Então o que a empresa é fora da Internet, deve ser extremamente igual dentro da Internet.

Com isso muito bem definido, as empresas começam a administrar esses perfis e muitas não sabem como fazer. Ai pegam qualquer estagiário que tenha perfil no Twitter e coloca para  "monitorar" as suas redes. E muitas acabam fadadas ao fracasso.

Para ser um bom analista de mídias sociais, e necessário ter conhecimentos de marketing, de relacionamento, de gestão de riscos, saber lidar com pessoas e, indiscutivelmente, ter noções de comportamento de consumo. Afinal oferecer um atendimento via Twitter ou Facebook, por exemplo, é uma prestação de serviço, é um canal de relacionamento, ou como muitos gostam de chamar hoje, o SAC 2.0.

É muito bom as pessoas falarem bem de sua marca ou de sua empresa na Internet e você sair dando retweet, compartilhando com todos. Mas se as pessoas falam mal? O que fazer? Um estagiário ou profissional com os conhecimentos citados acima saberá muito bem como agir nesse momento.

Então fica a dica senhores. Antes de querer contratar alguém para esse tipo de função, selecionem bem o candidato. Pois em vez de trazer benefícios para a empresa, você poderá estar adquirindo um lindo e robusto Cavalo de Tróia.

Bem, essa é a minha opinião, caso discordem ou queiram acrescentar algo, comentem à vontade. Isso é colobaração.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Google+. Rede social ou site?

Google Buzz, status: abandonado. Google Wave, status: morto. Orkut, status: agonizando. Qual a próxima investida do Google? Eis aqui o Google +.

O Google lançou nos últimos dias o Google+, que segundo Felix Ximenes, diretor de Comunicação do Google Brasil, não é uma rede social e sim uma ferramenta de gerenciamento de conteúdos e amizades. Alguns já podem ter notado que em alguns sites, além do botão de incorporação ao Facebook, Orkut e Twitter, apareceu o botão "+1", do Google.

De acordo com o Google, o usuário que apertar esse botão estará recomendando aquela notícia e até anúncio (sim, anúncios, através do Google AdWords) para a sua rede de amizades. Penso eu que isso poderia até fortalecer o Social Commerce, dentro de sua rede. 

Junto com o Google+ e suas três ferramentas _ os Círculos, o Sparks (que exibe feeds de conteúdos de toda a rede que possam ser interessantes para você), e o Hangouts (para facilitar a comunicação por voz e vídeo com os participantes de um Círculo) _, o Google ampliou o alcance do botão +1 e lançou um novo serviço de busca chamado What Do You Love? (O que você ama?). Ao clicar no endereço, o internauta tem acesso a uma caixa bem simples, semelhante a da homepage do Google, com um botão de coração. Ao escrever o assunto, no entanto, abre-se uma série de resultados dividindo a tela com mais de 20 diferentes tipos de serviços da gigante tecnológica, incluindo o YouTube, mapas, visões em 3D, e-mail, entre outros.

Não é surpresa que o Google queira aproximar mais a vida virtual da realidade do dia-a-dia. Esse seria mais um passo que a Gigante daria rumo à esse objetivo.

Agora é esperar para ver o que o seu principal concorrente, Marck Zuckerberg, fará nos próximos dias.


Com informações do site IDG NOW!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

#recifetroll

É isso mesmo. No último dia 05 de maio, ocorreu o maior troll que Recife já viu. Devido a boatos decorrentes de alagamentos e estouro de barragens, a cidade virou um caos entre as 17hs e às 20hs.

O mais curioso é que toda a movimentação ocorreu via twitter e facebook e o pior, nenhum dos perfis oficiais dos governos municipal e estadual se manifestou dizendo algo. Apenas a CTTU, órgão que fiscaliza o trânsito na cidade do Recife, postava informações sobre os canais que cortam as principais avenidas da cidade.

Resultado: várias informações oriundas desses órgãos divergiam de uma maneira que ninguém sabia em quem acreditar.

A situação piorou mesmo quando um determinado shopping da cidade informou via twitter que iria encerrar as suas atividades naquele dia, devido ao canal que passa em frente a ele estar transbordando. É um fato, o canal é pequeno demais para muita água. Atitude sensata deles.

O problema é que muitos começaram a dizer que barragens estouraram e rios transbordaram, através do twitter, e como uma excelente ferramenta de mídia social que ele é, os usuários fizeram a sua parte, ou seja, uma chuva de RT’s.

Os líderes competentes diziam que era tudo boato (o que realmente era), mas ninguém deu ouvido devido à quantidade massiva de tweets e posts em todas as redes sociais. Creio eu que se um deles tivesse apenas twitado essa informação, tudo seria mais diferente. Esqueceram que esses canais não informam apenas o lado bom da história, mas servem principalmente, para noticiar e informar o lado ruim da moeda.

Por fim, todos enfrentaram horas dentro de um trânsito caótico, demoraram horas esperando uma condução passar, se descabelaram pensando que Recife iria sumir embaixo d’água...um verdadeiro safári urbano.
Agora eu questiono: seria o twitter o vilão? Ou os usuários do twitter são vilões? Quem se habilita a responder? 

P.S.: a foto é da passarela desse shopping citado.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

A Invasão dos Especialistas

A grande febre do marketing hoje são as mídias e as redes sociais e isso não podemos negar. Com isso surgem inúmeros eventos do gênero, uns bem planejados e com convidados com know-how e expertise de mercado enquanto outros deixam muito a desejar.

Fóruns, simpósios, mesas-redondas, palestras, cursos, enfim, uma porrada de pessoas que se dizem especialistas e que prometem ensinar a “fórmula mágica” de como ganhar milhões de seguidoes, como deixar seu site no topo do Google, o verdadeiro manual do "acredite, funcionou comigo".

O que muitos na verdade esquecem é que todo esse boom de Twitter, Facebook, e afins é muito recente. Há 2 anos atrás as pessoas usavam essas ferramentas apenas para se conectar com os amigos, principalmente aqui no Brasil, onde muitos empresários ainda resistem e insistem que Internet é lugar de desocupado (então eu sou um mega desocupado, dedico mais de 10hs diárias na frente do PC, netbook e smartphone).

Claro, eu sei, esses empresário são loucos e se não acordarem logo, vão ficar como retardatários.

Mas o que quero dizer é que tudo é muito novo e muito perigoso também. Não existe fórmula mágica. O que todos que se dizem especialistas, deveriam saber, é que tudo deve ser colaborativo, acessível e mutável. Sim a Internet é mutável, para quem ainda insiste em dizer que não. O que precisamos mesmo é estudar mais, discutir mais, formar mais grupos de discussões, organizar pequenas reuniões informais com nossos parceiros e pesquisar muito, mas muito mais.

Blogueiros nem sempre são profissionais. E profissionais de marketing nem sempre são blogueiros. Não confundam usuário com analista, nem estrelas do Twitter com especialistas. Cuidado, isso é uma faca de dois gumes, extremamente afiados.

Não existe verdade absoluta na web 2.0 e nem tampouco na, que muitos já dizem por aí, web 3.0. 
Antes de saírem por aí alegando ser especialista e criando eventos sem pessoas verdadeiramente capacitadas e com experiência mercadológica, por favor senhores, pesquisem o mercado-alvo, o público-alvo, e antes de tudo, sejam colaborativos. Existem muito mais pessoas capacitadas do que muitos que se dizem ser.

Lembrem-se da premissa que a web de hoje é 100% colaborativa e inovadora. Nunca esqueçam disso.

O Fenômeno das compras coletivas

Um trecho do slogan do Groupon, empresa líder mundial no seguimento de compras coletivas, afirma “a nova febre da Internet”. Será que é isso mesmo?  E o varejo tradicional, como fica? Será que está na hora de atualizarem alguns conceitos? Será que a prática do e-commerce, adotada por essas redes tradicionais, dará conta do “fenômeno” das compras coletivas?

São poucas as empresas que sobreviverão e que apenas as maiores se destacarão no meio de muitas que existem.  Será que há mercado para todos?

Muito se falava quando começou o “boom dos sites de relacionamentos” em meados de 2006. Orkut foi o precursor dessa onda que virou fato aqui no Brasil, e hoje detém mais de 90% dos usuários de redes sociais do país. Já nos EUA, as compras coletivas deixaram de ser tendência para virar concorrência. É claro que existem muitas empresas que trabalham para nichos diferentes, mas apenas sobreviverão aquelas cujas estratégias sejam mais inovadoras e eficientes.

Em muitos casos, a demanda é muito maior que a oferta e o buzz negativo é enorme. Não basta apenas ofertar um desconto, mas ter um planejamento eficaz para que não haja ruídos na transação.  As compras coletivas não acabam na hora do pagamento da oferta ou da liberação do cupom, mas sim no pós-venda, na hora em que o cliente usufruirá do serviço.

Empresas pequenas se "animam" com a nova ferramenta e acabam esquecendo o tamanho da sua capacidade. E, ao invés de obter mais lucros, acabam gerando prejuízos, que em muitos casos, podem até levar à falência.


Planejamento é a palavra: tenha um bom planejamento, que as chances de algo errado ocorrer são mínimas e podem ser sanadas sem maiores problemas.

Empresas pequenas, com planejamento precário, levam sérios problemas aos anunciantes, que são a principal fonte de renda dessas empresas. Muitas se comparam com lojas de varejo tradicional populares, onde a ordem é vender, não importando como. E que, por sinal, essas lojas hoje em dia não sobrevivem mais. Ganha quem oferecer a melhor assessoria ao cliente, ganha quem vender credibilidade e confiabilidade atreladas ao serviço.
Antes que alguém se assuste, compras coletivas não é um vilão, mas sim uma excelente ferramenta de marketing. Brasileiro adora as palavras “promoção”, “oferta” e “liquidação”, mas as empresas precisam saber explorar esse “plus” de maneira eficiente e eficaz. Criar um site de compras coletivas qualquer um pode, o que nem todo mundo conseguirá é manter a empresa com credibilidade e que se preocupe com o cliente. Mas não apenas se preocupar na hora de vender a oferta, mas também se atentar ao pós-venda.

Será que esse cliente ficou satisfeito? Se não, o que minha empresa poderá fazer para contornar a situação? Como garantir um ciclo perfeito, desde a hora da visualização da oferta, até a hora de consumi-la? Pois sabemos que essa oferta pode ser consumida, em média, em até 6 meses. Essas perguntas têm que estar inseridas na cabeça de quem administra essas empresas.

O Novo Consumidor Y

Com a consolidação das novas gerações, um novo perfil de consumidor está surgindo. Os jovens nascidos entre 1980 e 1990, chamados de Geração Y, correspondem a 14% do total da população brasileira, com aproximadamente 32 milhões de pessoas.


A forte presença das tecnologias nesta geração fez com que a classe C entrasse de forma extremamente significativa nos números de consumidores, que hoje representam 43% de toda a Geração Y. Semanalmente esses jovens gastam em média R$ 49,00, totalizando um gasto anual de mais de R$ 32 bilhões em roupas e acessórios, higiene e beleza e só por último em diversão. Apesar de todos estes números, em 76% dos casos os gastos são provenientes dos pais, e apenas 16% destes jovens trabalham e pagam seus próprios gastos.


Todos estes números também evidenciam um conflito de gerações. Primeiro vamos entender quem são elas: A primeira geração apresentada por vários especialistas de marketing são os Tradicionais, nascidos até o ano de 1945, provenientes de duas Grandes Guerras Mundiais e da Grande Depressão de 1929; os Baby-Boomers, os filhos do pós-guerra, nascidos entre 1946 e 1964; a geração X, os que já pensam na qualidade de vida, nascidos entre 1965 e 1979; geração Y, os que nasceram em meio a novas tecnologias, que nasceram na década de 80, entre os anos de 1980 e 1990; e a geração Z, os filhos da geração Y, nascidos entre 1990 e 2000.


Um dado muito interessante e curioso é que a geração Z prefere as opções de lazer onde os pais e familiares estão inseridos, ao contrário da geração Y que davam prioridade a sair com os amigos. Esses “consumidores Z” mudam facilmente de perfil de consumo, devido às inúmeras opções que hoje são ofertadas. Outro elemento importante é o surgimento das redes sociais, dentro dessa geração. Antigamente os pais se preocupavam bastante com os filhos, quando esses estavam na internet, devido à enorme facilidade de se consumar crimes na web. Mas devido à fácil “socialização” por meio destas novas ferramentas, os pais ficam mais aliviados vendo que seus filhos nascem em meio a uma filosofia de vida mais tolerante, muito diferente de sua época.


Segundo os jovens que responderam à pesquisa feita pela TNS (TNS Research International), apresentada durante o HSM Management, em São Paulo, recentemente, houve um aumento da tolerância e uma diminuição do preconceito por parte dessa nova geração Z. Os resultados apontam que 95% desses jovens alegam que idosos merecem respeito; 80% dos jovens têm amigos de outras raças; e 40% desses mantêm amizades com pessoas de outra opção sexual.


As empresas que atendem à esses jovens estão comemorando os altos números. Por exemplo: durante a pesquisa feita pela TNS os jovens informaram que dos objetos que possuem em casa, 81% são aparelhos celulares, contra 43% que alegaram ter computadores em casa. A popularização da internet em centros de acesso como lan-houses e cybercafé, e o aumento dos celulares com acesso à internet móvel, são um dos responsáveis por esses números. 

Segundo Jorge Kodja, diretor da TNS, esses novos consumidores “são um alvo móvel”, por que as variações podem ocorrer a qualquer momento, basta apenas um apertar de um click no mouse, ou fechar e abrir outra página, e para atingi-los de fato é necessário um bom jogo de cintura e uma empatia com esses consumidores.


Ainda segundo Kodja, poderemos estar vivendo um conflito de gerações. Os mais velhos sentem uma grande inveja da liberdade e das facilidades dadas ás novas gerações, porém eles ainda não perceberam que por ser enorme a quantidade de informações recebidas pela geração Z, elas contêm pouco conteúdo relevante. E quem leva essa vantagem é a geração anterior, a geração Y, que consegue filtrar mais as informações por considerarem também as informações off-line.